O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), sediado em Recife, decidiu manter a prisão de três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida em maio durante abordagem realizada na BR-101, na altura do município de Umbaúba (SE).
Em decisão tomada ontem (24), a Quinta Turma do tribunal, por unanimidade, negou um habeas corpus protocolado em favor dos acusados, que são réus pelos crimes de abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificado.
Os magistrados do colegiado seguiram voto proferido pela desembargadora Joana Carolina, relatora do caso, para quem a manutenção da prisão preventiva se justifica para manter a ordem pública e a regularidade da instrução criminal.
A morte de Genivaldo ganhou projeção nacional por causa das imagens veiculadas na internet, que mostram a vítima presa dentro de uma viatura esfumaçada. Genivaldo se debate com as pernas para fora enquanto um policial rodoviário mantém a tampa do porta-malas abaixada, impedindo o homem de sair.
Em maio, após a divulgação do caso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou o afastamento dos agentes envolvidos.
