Gilberto Carvalho faz balanço positivo do seu trabalho no governo
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, fez um balanço positivo do seu trabalho no governo. Ele esteve no governo Lula e no primeiro mandato Dilma Rousseff. No Salão Nobre do Palácio do Planalto, antes de se sentar para aguardar a chegada da presidenta Dilma, o ainda ministro Gilberto Carvalho tirou do bolso um guardanapo e limpou o paletó de Miguel Rossetto, seu substituto no cargo. Havia uma mancha de batom e “não pega bem”, brincou Carvalho. À Agência Brasil, ele disse que, apesar de algumas frustrações e angústias, o saldo de sua permanência na pasta é favorável.
“Minha sensação é de muito conforto, uma coisa boa. Servir o povo, nesta Casa [Palácio do Planalto] e com esta perspectiva de um governo que ajudou a transformar tanto o país”, disse o ministro, no último dia em que frequenta o palácio enquanto integrante do governo. Ele ressaltou ainda que o palácio vai continuar com as portas abertas à sociedade neste segundo mandato da presidenta. Para Gilberto Carvalho, Rossetto tem o perfil adequado para assumir a cadeira.
Nesta sexta-feira (2), Carvalho transmite o cargo após oito anos chefiando o gabinete do então presidente Lula e quatro anos no comando da pasta responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais. Ele agradeceu "a Deus, ao Lula e a Dilma" o que chamou de “possibilidade incrível” de servir ao governo federal direto do Planalto.
Em um outro momento no Salão Nobre, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionava na primeira fileira para, mais tarde, receber o primeiro cumprimento de Dilma ao chegar ao Palácio do Planalto, os ministros de Estado faziam uma pequena confraternização à parte. Aguardando a saída de Dilma do Congresso Nacional, onde tomou posse e fez um longo discurso, alguns dos que deixam hoje o primeiro escalão cumprimentavam seus colegas que continuam no governo.
Já Eleonora Menicucci, ministra que continua à frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres, abraçava Jorge Hage, que vai passar o comando da Controladoria-Geral da União para Valdir Simão. Gilberto Occhi, que muda de pasta (Minitério das Cidades para a Integração Nacional), cumprimentava a agora ex-colega, Miriam Belchior (Planejamento), ao mesmo tempo em que Paulo Bernardo, ex-Comunicações, conversava com Ideli Salvatti, que continuará à frente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência.