Rossetto diz que ajuste fiscal é necessário para manter programas sociais
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Ministro Miguel Rossetto, fala na oficina](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, fala em oficina sobre boas práticas de organizações e experiências de integração com o movimento sindical da agricultura familiar (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](/sites/default/files/atoms/image/938958-agricultura0008.jpg)
Miguel Rossetto defende política fiscal adotada pelo governo em entrevista a blogueiros
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, defendeu hoje (29) o ajuste fiscal anunciado pelo governo nas últimas semanas. Ele negou que as medidas contradigam o projeto de desenvolvimento do governo e ressaltou que elas são necessárias para a continuidade das políticas sociais.
No último dia 19, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou aumentos na tributação de cosméticos e mercadorias importadas, reajustes de juros sobre o crédito e mudanças na tributação que podem refletir em aumentos no preço do diesel e da gasolina.
Rossetto negou qualquer alteração ideológica, politica ou estratégica por parte do governo. "O que temos são limites fiscais. Não há alteração de rumo, de estratégia, nenhuma guinada. O governo tem que ter capacidade de modulação de suas políticas para sustentar a estratégia de crescimento, de geração de emprego, de aumento dos investimentos”, destacou em entrevista durante café da manhã com blogueiros, no Palácio do Planalto.
“Ao longo da nossa experiência, o governo foi capaz de, com medidas econômicas, estratégicas, conjunturais, responder às mudanças de cenários externos e internos preservando a estratégia de crescimento com geração de emprego, preservando a renda do povo brasileiro, priorizando a renda pública para os grandes programas que garantem direitos sociais”, avaliou.
Segundo o ministro, os impactos das medidas recém-anunciadas são bem menores do que o de ajustes fiscais adotados por países em crise, como a Grécia. Ele reafirmou que as medidas não vão comprometer os repasses para políticas sociais e disse que o governo prepara novos programas nessa área.
“A agenda do país é uma agenda de continuidade do crescimento, da geração de emprego, da preservação da renda, dos grandes programas que mudaram o país e que vão continuar com mais força e mais intensidade. Estamos preservando investimentos, programas sociais e vamos inaugurar novos para sustentar isso que ocorre no país, que são mudanças estruturais muito importantes”, destacou Miguel Rossetto.
![carteira de trabalho](/sites/default/files/atoms/image/carteira_de_trabalho2.jpg)
Ministro diz que medidas do governo, como as mudanças nas regras do seguro-desemprego, não vão reduzir os direitos trabalhistas
Perguntado sobre a eventual redução de direitos trabalhistas com as mudanças nas regras do seguro-desemprego, ele disse que as medidas foram tomadas para corrigir distorções no benefício e desestimular a alta rotatividade no mercado brasileiro. “Os direitos sociais são intocáveis. O que estamos fazendo é corrigir distorções. Estamos mantendo o seguro-desemprego". Na próxima semana, o ministro terá nova reunião com centrais sindicais para discutir as mudanças nas regras de concessão dos benefícios, que entraram em vigor por meio de medida provisória.
![Fernando Frazão/Agência Brasil Energia elétrica, luz, interruptor](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reprodução Instagram / CBB seleção brasileira feminina de basquete, amistosos, pré-temporada WNBA, em 2 e 4 de maio](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)