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Política

Contas de Dilma são regulares, diz ministro do Planejamento

Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 07/07/2015 - 16:12
Brasília
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, participam de reunião na liderança do partido dos trabalhadores, na Câmara dos Deputados (Antônio Cruz/Agência Brasil)

O  ministro  Nelson  Barbosa  e  o  advogado-geral

da União,  Luís  Inácio  Adams,  conversam  com

parlamentares do PTAntônio Cruz/Agência Brasil

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse hoje (7) que todas as operações financeiras feitas pelo governo estão dentro da lei. “São operações que foram objeto de aprovação pelo próprio Tribunal de Contas da União [TCU)] em exercícios anteriores; são operações que têm por objetivo adaptar a política fiscal para uma melhor evolução da economia”, disse Barbosa, ao deixar a sala da liderança do PT na Câmara dos Deputados.

O governo tem até o dia 22 deste mês para explicar pontos questionados pelo TCU, responsável pela análise das contas do Executivo. No último dia 17, o TCU adiou por 30 dias o julgamento das contas de 2014 do governo federal. O ministro Augusto Nardes pediu explicações sobre indícios de irregularidades apontadas pelo tribunal, por descumprimento das leis de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária Anual.

Na noite de ontem (6) a presidenta Dilma Rousseff reuniu-se com ministros, presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso Nacional para apresentar as justificativas. Hoje, Barbosa e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, repassaram as explicações aos parlamentares petistas.

Segundo Barbosa, a questão é complexa e técnica, “apesar de parecer bastante política”. O TCU elencou 13 perguntas. “É um tema complexo que exige explicação detalhada para que as pessoas possam entender melhor o que cada ponto inclui. É um trabalho para melhorar a informação e transmitir a posição do governo”, disse o ministro.

O advogado-geral da União explicou que o parecer do TCU será analisado pelo Congresso Nacional e que, por isso, houve a conversa com a bancada do partido. Ele negou que haja posicionamento político do tribunal nos questionamentos feitos às contas do governo. “[O TCU] Está agindo de acordo com o julgamento. Agora, o tribunal compreendeu que é necessário ter um contraditório”, avaliou.

Adams disse que os questionamentos foram entendidos como regulares no passado e garantiu que as explicações serão enviadas no prazo definido pelo tribunal. “Não vemos necessidade de pedir mais tempo. Os elementos que nós temos estão sendo colecionados; estão bem sistematizados. Todas as áreas do governo envolvidas estão trabalhando com dedicação”, afirmou.