DEM apresenta notícia-crime por atos de vandalismo à Polícia Federal
Deputados do DEM apresentaram hoje (4) ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra, uma notícia-crime requerendo a instauração de inquérito policial para investigar os atentados feitos contra o partido em diversas localidades. O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), disse que eles informaram a Daiello que sedes do partido e também parlamentares têm sido vítimas de ataques em função da posição política adotada a favor do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Os parlamentares informaram ao diretor da PF que, no dia 1°, a sede do partido no Rio Grande do Sul foi alvo de um “atentado de natureza política, praticado por quatro indivíduos que arremessaram contra o prédio três bombas denominadas coquetel molotov”; no Recife (PE), a sede do DEM foi alvo de pichações e deputados do partido foram hostilizados e ameaçados após votar a favor do impeachment. Outro episódio narrado foi o ocorrido no escritório político do deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), localizado no centro de Guarulhos (SP), que foi invadido e depredado.
Segundo o líder Pauderney Avelino, após ser informado do que tem ocorrido envolvendo o DEM e parlamentares do partido, Daiello pediu que os deputados comuniquem à PF qualquer outra ameaça e disse que a corporação está vigilante e atenta. Avelino disse que ataques ao DEM são motivados pela forte oposição do partido ao governo do PT. “Temos de agir e reagir”, disse. Participaram da reunião, além do líder, os deputados Onyx Lorenzoni (RS), Mendonça Filho (PE) e Moroni Torgan (CE), ex-delegado da PF.
De acordo com o documento apresentado pelo DEM, os atos praticados infringem vários dispositivos do Código Penal e o ataque em Porto Alegre poderia ser enquadrado também como atentado terrorista, conforme a Lei 13.260/2016, que recentemente regulamentou o tema na legislação brasileira.