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Política

Líder do governo na Câmara defende esforço concentrado na próxima semana

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/07/2016 - 15:36
Brasília

O líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), disse hoje (5) que, apesar da proposta do governo para que o recesso dos deputados fosse adiado para setembro, os parlamentares vão acompanhar o “recesso branco” decidido pelo Senado. O objetivo do Planalto era adiar o recesso para acelerar a votação de medidas de interesse do governo.

 

Brasília - Entrevista do líder do Governo na Câmara dos Deputados, André Moura (Wilson Dias/Agência Brasil)

Para André Moura, a intenção é acelerar as votaçõesWilson Dias/Agência Brasil

De acordo com André Moura, a intenção é propor na reunião desta terça-feira do colégio de líderes que se faça um esforço concentrado na próxima semana para acelerar as votações.

“A proposta do governo era que pudéssemos trabalhar durante o mês de julho para avançar na pauta de interesse do governo, que é a pauta de interesse do país, e pudéssemos ter o recesso na segunda quinzena de setembro, no período próximo às eleições. Com a decisão do Senado, de ter o recesso branco na segunda quinzena do mês de julho, a Câmara vai acompanhar esse recesso”, informou Moura, após participar de reunião entre líderes do governo e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

André Moura afirmou que todos os líderes da base assinaram requerimento de urgência da proposta que trata da renegociação da divida dos estados e do Distrito Federal.

Segundo ele, a ideia é aprovar o requerimento como primeiro item da pauta de hoje. O substitutivo ao projeto de lei complementar para renegociar a dívida dos estados tem as condições acertadas entre os governadores e a equipe econômica do presidente Michel Temer.

Os governadores poderão alongar a dívida em 20 anos, reduzindo o valor das parcelas. Os estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018.