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Política

Agência de direitos humanos da ONU condena assassinato de candidato em Goiás

Da Agência Brasil
Publicado em 30/09/2016 - 15:31
Brasília
Itumbiara - O vice-governador de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior (de azul ao centro), foi baleado durante carreata do candidato à prefeitura do município de Itumbiara José Gomes da Rocha (de vermelho ao centro), que também foi
© Jota Eurípedes / vice-governadoria de Goiás
Itumbiara - O vice-governador de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior (de azul ao centro), foi baleado durante carreata do candidato à prefeitura do município de Itumbiara José Gomes da Rocha (de vermelho ao ce

O vice-governador de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior (de azul ao centro), foi baleado durante carreata do candidato à prefeitura de Itumbiara José Gomes da Rocha (de vermelho ao centro), que também foi atingido pelos tiros. O candidato não resistiu aos ferimentos e morreu no localJota Eurípedes/Vice-Governadoria de Goiás

O escritório regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) condenou hoje (30) o ataque a tiros que causou a morte de José Gomes da Rocha, candidato a prefeito de Itumbiara, em Goiás. No atentado ocorrido na quarta-feira (28), durante a campanha eleitoral, o vice-governador e secretário de Segurança do estado, José Eliton de Figuerêdo Júnior, também foi baleado.

“Condenamos a morte do candidato e confiamos em uma rápida apuração, por parte das autoridades, dos motivos e as responsabilidades por trás do ataque”, disse o representante para América do Sul do Acnudh, Amerigo Incalcaterra.

O representante da agência da ONU considerou preocupante a série de casos de violência e ataques contra políticos e candidatos registrados durante os últimos meses em vários estados do Brasil. Ele pediu que as autoridades redobrem os esforços para garantir um clima pacífico e de respeito aos direitos humanos durante as eleições municipais de outubro no país.

“Esperamos que, durante as eleições de domingo, e também no segundo turno, prevaleça um clima de paz e respeito aos direitos humanos. Só assim é possível resguardar o direito da cidadania de escolher seus representantes e, em última instância, garantir a democracia”, disse Incalcaterra.