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Política

Presidente vai retomar reunião do projeto contra a corrupção após Ordem do Dia

De acordo com Passarinho a intenção é dar tempo para que o deputado
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 22/11/2016 - 21:29
Brasília
Brasília - Procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, na comissão especial da Câmara que analisa o projeto de medidas contra a corrupção (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, na comissão especial da Câmara que analisa o projeto de medidas contra a corrupção Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da comissão especial que analisa o projeto de Lei (PL) 4.850/16, que trata das chamadas Dez Medidas de Combate à Corrupção, Joaquim Passarinho (PSD-PA), resolveu suspender a reunião e disse que pretende retomá-la após o final das votações em plenário da Câmara dos Deputados, a chamada Ordem do Dia.

De acordo com Passarinho a intenção é dar tempo para que o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) possa apresentar o seu relatório.

Adiamentos

Logo após o início dos trabalhos, por volta das 15h, Passarinho suspendeu a reunião por uma hora a pedido de Lorenzoni, que queria mais tempo para construir um acordo em torno do texto. Mas, depois de quatro horas, o deputado ainda não havia retornado com a versão final do texto.

Por volta das 19h20, Passarinho suspendeu por 30 minutos a reunião para que Lorenzoni pudesse apresentar o seu relatório, a terceira versão em duas semanas. Entretanto, o relator  ainda se encontrava reunido com assessores da comissão tentando costurar uma nova versão para o texto até a publicação desta reportagem. 

Com o início das votações em plenário, por volta de 20h40, Passarinho disse que encerraria a sessão mesmo sem que o texto houvesse sido apresentado. Ele chegou a anunciar a realização de nova reunião amanhã (23) pela manhã, mas diante da insistência de alguns parlamentares voltou atrás e resolveu suspender os trabalhos. “Vamos aguardar o final da ordem do dia para ver o que podemos fazer”, disse.