Temer diz que baixa popularidade não incomoda e que será reconhecido depois
![Brasília - O presidente Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles,da Fazenda, e Dyogo Oliveira, do Planejamento, recebe jornalistas durante café da manhã no Palácio da Alvorada (Marcos Corrêa/PR)](/sites/default/files/atoms/image/1059559-df_31654987422_59a7d452eb_o.jpg)
O presidente Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles,da Fazenda, e Dyogo Oliveira, do Planejamento, recebe jornalistas para café da manhã no Palácio da Alvorada
O presidente Michel Temer disse hoje (21) que sua baixa popularidade não o incomoda e que tem permitido que ele possa adotar medidas fundamentais para o país.
“Dizem que há impopularidade. Isso me incomoda? Digamos assim, que é desagradável. Mas não me incomoda para governar. Alguém até disse, há poucos dias, que a popularidade é uma jaula. Aproveito a impopularidade para fazer aquilo que o Brasil precisa. E é o que estou fazendo. Lá na frente haverá reconhecimento”, afirmou o presidente.
![Brasília - O presidente Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles,da Fazenda, e Dyogo Oliveira, do Planejamento, recebe jornalistas durante café da manhã no Palácio da Alvorada (Marcos Corrêa/PR)](/sites/default/files/atoms/image/1059554-df_31654726292_d5fd784947_o.jpg)
Michel Temer, Henrique Meirelles e Dyogo Oliveira,
Durante café da manhã hoje (21) com jornalistas, Temer foi questionado sobre o processo no qual o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Temer respondeu que respeita as decisões da Justiça e respeitará o entendimento do tribunal. Ele negou que pense em renunciar ao cargo e afirmou que não se preocupa com o assunto.
Sobre a possibilidade de saída do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que teve o nome citado em delações de executivos da Odebrecht, Temer afirmou que não vai demiti-lo. “Não tirarei o Padilha. Ele continua firme e forte. Não haverá mudança nenhuma. Não sei o que vai acontecer lá na frente, mas não há intenção de fazer mudanças”. O presidente defendeu a Operação Lava Jato e disse que a operação produz efeitos "extraordinários".
Temer detalhou o anúncio de saques que poderão ser feitos pelos trabalhadores no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O cronograma dos saques deve ser divulgado até fevereiro, e o calendário levará em conta a data de nascimento dos beneficiários. Para sacar o dinheiro, basta apresentar-se com seu nome e a titularidade daquela conta para sacar todas as importâncias relativas à conta. "Não haverá burocracia nenhuma. É claro que haverá necessidade de comprovação documental. Mas, fora isso, nenhuma burocracia. Basta ter a conta inativada, para sacá-la.”
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Sobre possívell saída do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o presidente afirmou que não vai tirá-lo
Michel Temer rebateu os comentários segundo os quais a superação da crise está demorando. “Nós, no passado, explicamos que não seria um passe de mágica. Precisamos, primeiro, sair da recessão. Saindo da recessão, obter o crescimento. E com o crescimento, a volta do emprego. É um processo. Não se resolve de um dia para o outro. Então, quando se fala 'agora será em 2017', [isso] está obediente ao processo que foi anunciado desde o primeiro momento. Se será no primeiro semestre ou no segundo, isso a economia vai dizer. Não há plano B, há este plano, que estamos seguindo criteriosamente, rigorosamente e responsavelmente.”
Temer elogiou a relação que tem com o Congresso Nacional e destacou que a aprovação de medidas, como a proposta de emenda à Constituição que estabeleceu um teto para os gastos públicos, só foi possível graças ao apoio do Poder Legislativo.
Sobre a recente aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que renegocia as dívidas dos estados, o presidente disse que “estão fazendo tempestado em copo d'água”, ao comentar a retirada de contrapartidas, como defendia a equipe econômica. Ele explicou que, de acordo com o que foi aprovado, o Ministério da Fazenda examina o pedido de recuperação feito pelas unidades da federação e que cabe ao presidente da República homologar, ou não, a demanda. Temer enfatizou que, se não houvesse nenhuma atuação do governo federal no caso, seria irresponsabilidade.
![Reuters/Chip Somodevilla/Proibida reprodução WASHINGTON, DC - JANUARY 20: U.S. President Donald Trump speaks during inauguration ceremonies in the Rotunda of the U.S. Capitol on January 20, 2025 in Washington, DC. Donald Trump takes office for his second term as the 47th president of the United States. Reuters/Chip Somodevilla/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)