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Política

Senado aprova fundo para financiar campanhas eleitorais com verba de emendas

O Fundo Especial de Financiamento de Campanha poderá valer para as
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 26/09/2017 - 21:13
Brasília
Brasília - Plenário do Senado vota substitutivo ao PLS 206/2017, que institui o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Wilson Dias/Agência Brasil)
© Wilson Dias/Agência Brasil
Brasília - Plenário do Senado vota substitutivo ao PLS 206/2017, que institui o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Wilson Dias/Agência Brasil)

Plenário do Senado vota substitutivo ao PLS 206/2017, que institui o Fundo Especial de Financiamento de Campanha Wilson Dias/Agência Brasil

O plenário do Senado aprovou na noite de hoje (26), em votação simbólica, o projeto de lei que institui o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que poderá valer para as eleições de 2018. A fonte de recursos virá de 30% do total das emendas parlamentares de bancada. O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Como se tratava de um substitutivo, o projeto foi aprovado em dois turnos pelos senadores. O texto aprovado em plenário estabelece que as campanhas eleitorais serão financiadas por parte do valor destinado às emendas em anos eleitorais. Além disso, o fundo eleitoral será composto pela compensação da propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio e televisão, que serão reduzidas. Com isso, as emissoras terão que pagar impostos que antes eram isentos em razão da veiculação das propagandas.

A votação do projeto, que foi relatado pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), gerou polêmica entre os parlamentares. Parte do plenário defendia o texto original do projeto do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que utilizava como fonte do fundo apenas o dinheiro arrecadado com o fim de todas as propagandas eleitorais e partidárias. Como os meios de comunicação recebem atualmente isenção fiscal para veicularem as peças publicitárias, eles voltariam a pagar os impostos, que seriam repassados ao fundo. De acordo com Caiado, o repasse seria de cerca de R$ 1,5 bilhão por eleição.