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Política

Bruno Araújo deixa o Ministério das Cidades

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 13/11/2017 - 19:15
Brasília
Brasília - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, durante entrevista coletiva, após encontro presidente interino Michel Temer, no Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil)
© José Cruz/Agência Brasil
Brasília - Presidente Michel Temer, participa da cerimônia de entrega do cartão reforma no palácio do planalto (Marcos Corrêa/PR)

Brasília - Presidente Michel Temer e o ministro Bruno Araújo durante cerimônia de entrega do Cartão Reforma Marcos Corrêa/PR

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, entregou o cargo hoje (13) ao presidente Michel Temer. Em carta entregue ao presidente, Araújo agradece a confiança durante seu período à frente da pasta e diz que não há mais apoio dentro do seu partido, o PSDB, para se manter no cargo.“Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir essa tarefa”, afirmou.

No documento, Araújo elenca algumas ações do ministério durante sua gestão e encerra com um elogio ao governo Temer.

“Tenho a convicção, Sr. Presidente, que a serenidade da história vai reconhecer no seu governo resultados profundamente positivos para a sociedade brasileira. Receba minha exoneração e meus agradecimentos”, finalizou Araújo, na carta, cuja autenticidade foi confirmada por sua assessoria.

Araújo é deputado federal pelo PSDB de Pernambuco e assumiu o ministério em maio do ano passado. Ele participou da criação de programas como o Avançar e o Cartão Reforma. Nesta segunda, Bruno Araújo participou de evento relacionado ao Cartão Reforma no Palácio do Planalto e, logo após, entregou o cargo. Bruno Araújo reassume seu mandato como deputado federal.

A saída de Araújo acontece em meio a rumores no Palácio do Planalto a respeito de uma possível reforma ministerial que poderia envolver a saída de tucanos do governo, depois que o PSDB rachou durante a votação da denúncia contra Michel Temer na Câmara. O presidente, no entanto, nunca falou publicamente sobre a saída de ministros tucanos do primeiro escalão do seu governo.

*texto alterado às 19h15 para corrigir informação incorreta no primeiro parágrafo