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Política

Pezão diz que base na Alerj é forte e deputados saberão se explicar

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 14/11/2017 - 16:00
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - O governador Luiz Fernando Pezão faz pronunciamento, junto com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, sobre atuação das Forças Armadas na segurança pública (Fernando Frazão/Agência Brasil)
© Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governador Luiz Fernando Pezão fazem pronunciamento, junto ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, sobre atuação das forças armadas na segurança pública (Fernando Frazão/Agência Brasil)

"Nossa base é muito forte. Tenho certeza que os deputados vão saber se explicar. Já ocorreu outras vezes e eles se explicaram. Tem que se dar o direito de defesa a essas pessoas", disse o governadorFernando Frazão/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, minimizou hoje (I14) o impacto da Operação Cadeia Velha na base de seu governo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e disse ter certeza de os deputados que são alvos da operação "saberão se explicar".

"Nossa base é muito forte. Tenho certeza que os deputados vão saber se explicar. Já ocorreu outras vezes e eles se explicaram. Tem que se dar o direito de defesa a essas pessoas", disse o governador.

Na manhã de hoje, a Polícia Federal cumpriu mandados de condução coercitiva contra três parlamentares do PMDB na Alerj e prendeu donos de empresas de ônibus do Rio de Janeiro. Foram conduzidos à superintendência da PF o presidente da assembleia, Jorge Picciani, o ex-presidente da Alerj e ex-secretário de Pezão Paulo Melo, e Edson Albertassi, que foi indicado pelo governador para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj, foi preso preventivamente.

As investigações apuram o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A organização criminosa descrita nas investigações teria começado no governo de Sérgio Cabral.

Ao falar sobre a operação deflagrada hoje, Pezão disse ainda que é preciso ter calma e esperar o julgamento sobre Albertassi para dizer se retira sua indicação ao tribunal de contas.

"Eu indiquei o deputado Albertassi e não tinha nada que o desabonasse. Vamos esperar. Investigação não quer dizer que ele esteja condenado", disse.