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Política

Bolsonaro confirma Mandetta para a Saúde

Carolina Gonçalves e Pedro Rafael Vilela - Repórteres da Agência Brasil
Publicado em 20/11/2018 - 15:25
Brasília

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou hoje (20), na sua conta do Twitter, que o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de 53 anos, vai assumir o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2019. Ortopedista pediátrico, Mandetta não se candidatou à reeleição, portanto estará sem mandato no próximo ano.

“Com o apoio da grande maioria dos profissionais de saúde do Brasil, anuncio como futuro Ministro da Saúde, o doutor Luiz Henrique Mandetta”, postou Bolsonaro no Twiter.

Brasília - Deputado Mandetta (DEM/MS)fala durante discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Valter Campanato/Agência Brasil)
Deputado Mandetta (DEM/MS) foi confirmado como futuro ministro da Saúde - Arquivo/Agência Brasil

Bolsonaro disse que Mandetta terá de “tapar ralos”, facilitando a vida das pessoas com pouco dinheiro em caixa. O futuro ministro chegou ao gabinete de transição no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) no início da tarde para se reunir com Bolsonaro.

Mandetta tentou evitar a imprensa. Com a ajuda do deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), o futuro ministro entrou com um grupo de assessores parlamentares.

CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) elogiou a escolha de Mandetta como ministro da Saúde. Para o conselho, Mandetta é um “médico preparado, experiente e com condições de coordenar em nível nacional as ações da pasta”.

Em ofício que será ao presidente Bolsonaro amanhã (21), o CFM afirma que espera que “seja inaugurado um canal de diálogo entre o governo e a categoria médica, por meio de suas entidades de representação”.

O conselho diz ainda no documento que a escolha de Mandetta “é um passo importante para a consolidação do Sistema Único de Saúde [SUS]” e que já encaminhou para análise do presidente eleito um Manifesto das Entidades Médicas, que contém sugestões de curto e médio prazos sobre temas relacionados a valorização dos profissionais da saúde e a qualificação da assistência em saúde no país.

Matéria alterada às 19h01 para acréscimo do posicionamento do CFM