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Política

Temer autoriza 6ª rodada de partilha do pré-sal

Presidente também autorizou rodada de licitações de blocos do pós-sal
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/12/2018 - 19:26
Brasília
O presidente da Republica, Michel Temer,  durante a cerimônia de assinatura de sete contratos de concessão do Pré sal.
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Michel Temer autorizou hoje (17) a realização da 6ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção do Pré-Sal, além da 16ª rodada de blocos para exploração e produção de petróleo em bacias sedimentares brasileiras, camadas mais superficiais, chamadas de pós-sal.

A 6ª rodada de partilha do pré-sal inclui dois novos blocos, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava. Além disso, redimensiona outros três blocos: Aram, Cruzeiro do Sul e Bumerangue. Com isso, serão ofertados no total cinco blocos na 6ª rodada, prevista para acontecer em novembro de 2019.

O presidente da Republica, Michel Temer,  durante a cerimônia de assinatura de sete contratos de concessão do Pré sal.
Michel Temer discursa na cerimônia de assinatura de sete contratos de concessão do pré-sal - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Já a 16ª rodada de blocos do pós-sal está prevista para outubro do ano que vem. Essa rodada inclui 42 blocos distribuídos nas bacias de Pernambuco-Paraíba, de Jacuípe, de Camamu-Almada, de Campos e de Santos. As autorizações foram assinadas por Temer em cerimônia em que também foram assinados três contratos da 4ª rodada e quatro contratos da 5ª rodada do pré-sal.

Para Temer, a cerimônia foi além da mera assinatura de contratos. Foi a “celebração de uma jornada bem-sucedida” que, segundo ele, tirou a Petrobras de uma situação de desconfiança do mercado para readquirir “significação no cenário nacional e internacional”. “São setores estratégicos para o país. Quando ouço que estamos ombreando com países do Oriente Médio [na produção de petróleo] eu vejo o quanto o Brasil cresceu”, disse.

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, disse que o Brasil entra no que chamou de “segundo ciclo de investimento”. Destacou as projeções para 2030, quando se espera que o país deverá produzir 7,5 milhões de barris de petróleo por dia. A arrecadação para o mesmo período é estimada em R$ 400 bilhões.