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Política

Indicação para novo PGR sairá até o dia 16, diz Bolsonaro

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 09/08/2019 - 11:57
 - Atualizado em 09/08/2019 - 12:51
Brasília

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (9) que vai indicar o nome para o comando da Procuradoria-Geral da República até a próxima sexta-feira (16). Segundo ele, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tem apresentado sugestões, mas ainda não há uma definição sobre o sucessor de Raquel Dodge.

“É uma escolha muito importante. É o mesmo que casamento. Tem de se escolher bastante para se casar. Todo mundo está no páreo. Tem uns 80 no páreo”, disse o presidente ao deixar o Palácio do Alvorada, na manhã de hoje (9).

Bolsonaro deixou a residência oficial em Brasília acompanhado por Sérgio Moro. Segundo ele, o ministro foi encontrá-lo para que pudessem participar juntos da cerimônia de entrega de espadas dos novos oficiais generais do clube militar.

 Presidente da República, Jair Bolsonaro durante transmissão de Live para redes sociais
Presidente da República, Jair Bolsonaro, tem recebido sugestões de nomes para PGR mas indicado ainda não está definido. (Carolina Antunes/PR)

“Em grande parte me aconselho com ele [Moro]. Eu sou técnico de um time de futebol e ele é um jogador. Ele conversa, dá sugestão, assim como os demais ministros."

Pacote Anticrime

Questionado pela imprensa sobre as dificuldades para a tramitação do pacote anticrime na Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que vê os obstáculos com naturalidade. "A reforma da previdência sempre teve prioridade porque existe necessidade de alavancar a economia. Superada a v.otação na Câmara, não existe nenhum óbice [empecilho]”, disse o ministro.

“É um projeto importante que não seria possível se não fosse a eleição do presidente. Se tivesse tido outro resultado na eleição provavelmente a gente estaria discutindo anistia a criminosos ou alguma coisa assim”, acrescentou Sérgio Moro.

Jair Bolsonaro também se manifestou sobre o assunto. Segundo ele, quem faz o calendário para a análise da matéria é o Legislativo, e não o Executivo. “Logicamente um ministro na situação do Moro quer ver suas propostas aprovadas. Mas ele tem consciência de que isso não depende apenas dele, mas do parlamento."

*Texrto ampliado às 12h51