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Política

TRE-RJ começa os trabalhos com teste de integridade das urnas

Teste é feito pela zerésima, que comprova que não há votos na urna
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 30/10/2022 - 09:23
Rio de Janeiro
divulgação - TRE/RJ
© Divulgação - TRE/RJ

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Elton Leme, abriu a eleição no estado com o teste de integridade das urnas. A cerimônia, que começou às 7h30, foi realizada no pleno do Tribunal de Justiça do estado (TJRJ), no centro da cidade.

De acordo com o TRE-RJ, o teste é feito por meio da zerésima, documento que comprova que não há votos computados na urna. São 27 urnas procedentes das zonas eleitorais sorteadas ontem (29) e que vão permanecer em teste até o fim do horário de votação, às 17h. Conforme o TRE, essas urnas iriam servir para a votação real, mas foram destinadas ao teste para comprovar que as condições de uso “são perfeitamente hígidas e corretas”

O processo é concluído com a coincidência entre os votos digitados e o boletim emitido ao final, demonstrando “que a urna é perfeitamente fiel na declaração dos votos digitados e na emissão do resultado”.

Mais dez urnas sorteadas estão nos locais de votação e passarão também pelo teste de autenticidade dos sistemas eleitorais. Haverá ainda seis urnas em teste na Fundação Getulio Vargas( FGV), em Botafogo, na zona sul do Rio.

“Toda a operação é controlada, de modo, ao final, nós termos a certeza de que há um perfeito, claro e transparente funcionamento do sistema eletrônico das urnas”, disse o presidente na cerimônia de abertura, agradecendo ainda aos voluntários que estão participando do teste.
O vice-presidente e Corregedor do TRE-RJ, desembargador Ziraldo Maia, afirmou que toda vez em que ocorre uma eleição, o povo decide o que quer para os próximos quatro anos. O corregedor destacou a importância da Justiça Eleitoral, especialmente quando completa 90 anos e melhora os seus métodos de controle e segurança, evitando qualquer desvio que possa acontecer.

“Como na época dos votos escuros em papel, lá atrás na velha República de currais eleitorais. As medidas foram sendo tomadas e hoje em dia a gente trabalha, a meu ver, com essa maravilha do ponto de integridade no resultado das eleições, que são as nossas urnas”, acrescentou na cerimônia de abertura dos trabalhos.