A pandemia do novo coronavírus deixou esportistas apreensivos em todo o mundo. Além da preocupação com a saúde, predomina a incerteza sobre o retorno de torneios e treinamentos. No caso de Felipe Kubo, de 16 anos, não basta a situação se regularizar no Brasil. 
Há três anos, ele vive em Minnesota, nos Estados Unidos, e estuda, com bolsa parcial, na Shattuck St. Mary's, escola considerada um centro de excelência na patinação no gelo – modalidade que ele abraçou aos 11 anos e hoje compete internacionalmente.
Como a maior parte dos alunos da escola, Felipe mora na própria instituição. O avanço da pandemia, que tornou o país norte-americano o atual epicentro do novo coronavírus, levou os estudantes a voltarem às suas casas. No caso do paulista, ao Brasil. Mas, nos últimos dias, uma boa notícia: ele já tem previsão de retorno à escola, como conta Tatiana Kubo, mãe do patinador. O calendário de torneios, porém, segue indefinido.
A carreira de Felipe ainda é precoce. Apenas em 2018, ano em que foi campeão brasileiro, ele disputou, na Hungria, a primeira competição pela União Internacional de Patinação, que é a federação internacional da modalidade. Na expectativa pela volta às pistas, o jovem patinador utiliza o isolamento para aprimorar a parte física, com aulas on-line dadas pelo técnico, que está nos Estados Unidos, e exercícios de flexibilidade, alongamento e balé.
