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Cultura

Flip: Editores e livreiros defendem preço fixo para livros

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Tâmara Freire
03/07/2015 - 17:01
Rio de Janeiro

Para editores e pequenos livreiros a instituição, por lei, do preço fixo para os livros no Brasil pode levar ao fortalecimento da cadeia produtiva com a democratização do acesso.

 

O assunto foi debatido hoje na Flip,  a Festa Literária Internacional de Paraty dentro da  programação da FlipMais.

 

O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, explica que a proposta é que nos primeiros 12 meses após o lançamento, a obra tenha o preço fixado pelo editor com desconto máximo de 10%,  isso porque de acordo com ele  as promoções feitas por grandes redes e lojas online  prejudicam o pequeno e o médio livreiro.

 

É o caso do livreiro Francisco Joaquim de Carvalho que defende a proposta do preço fixo. Desde 1989 ele vende livros na Universidade de Brasília  e sentiu a concorrência da internet e a chegada das grandes redes de livrarias.

 

A senadora Fátima Bezerra, autora do projeto, explica que a experiência é exitosa em países como França e Alemanha. E diz ainda que  ao contrário do que possa parecer, o leitor será beneficiado com o preço fixo, projeto que deve incentivar a abertura de mais pontos de venda de livros.

 

O Projeto de Lei do Senado foi apresentada no início da legislatura e discutido em um seminário nesta semana no congresso.

 

O texto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, de onde segue para outras comissões que analisam seu mérito. Se não houver recurso, após aprovada pelas comissões, o projeto segue para para discussão na Câmara dos Deputados.

 

 

 

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