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Cultura

Flipinha leva programação até comunidade caiçara de Paraty

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Tâmara Freire
03/07/2015 - 19:15
Rio de Janeiro

Em muitas comunidades de Paraty só é possível chegar pelo mar ou pelo ar, mas isso não impediu que as crianças que moram nesses locais tivessem contato com a programação da Flipinha, o evento da Festa Literária Internacional de Paraty, voltado para o público infantil.

 

Muitas delas  foram levadas de barco mesmo até o centro da cidade ou a escolas próximas  para um encontro com algum dos autores de livros infantis que participam da festa.

 

Mas os pequenos de Mamanguá foram os cicerones de João Carrazcosa que chegou após uma viagem de barco de duas horas para conversar com eles sobre sua trajetória e suas obras O Prendedor de Sonhos e O Homem que lia as pessoas.

 

Algumas das crianças, como Luara Mariano Candido que mora na comunidade vizinha de Guapimirim  tinham perguntas bem específicas.

 

Já outras como Vitoria Valentim Leal queriam apenas ver de perto a pessoa que escreveu os livros tão adorados.

 

Na Escola Municipal José Moreira Coupê,  João pode ver a máquina de sonhos descrita em seu livro materializada pela mão dos alunos que colocaram seus sonhos dentro dela.

 

A professora Lais Gonçalvez responsável pelo projeto explica que cada aluno deu sua ideia sobre como construir a máquina que foi feita com materiais recicláveis.

 

Pode ouvir também a aluna da educação de jovens e adultos, Erica Oliveira, declamar sua produção em cordel que fala sobre a vida em Mamanguá.

 

A Secretária de Educação de Paraty, Eliane Tomé, conta que o projeto de levar os autores da flipinha nas escolas já acontece há três anos.

 

Assim que a Associação Casa Azul define os autores participantes de cada edição as escolas recebem os livros escritos por eles  para trabalhar com os alunos.

 

Neste ano treze escolas receberam autores, mas como estudantes de escolas diferentes se concentram em um só local , todos os seis mil alunos das trinta e quatro escolas da rede municipal  puderam conhecer algum escritor.

 

Além disso os estudantes locais também apresentam espetáculos de teatro e música na tenda da flipinha e são levados para participar da programação realizada na praça da matriz.

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