Francisco de Paula Rodrigues Alves, nasceu na Fazenda do Pinheiro Velho, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, no dia 7 de julho de 1848.
Filho de Domingos Rodrigues Alves e Isabel Perpetua de Martins, que eram fazendeiros na região.
Em 1870, já formado em Direito, funda junto com Rui Barbosa e Luiz Gama a Fraternidade Primavera, associação abolicionista para advogar causas dos escravos, também entra para o partido A Opinião Conservadora e exerce as funções de promotor de Justiça e juiz municipal em Guaratinguetá.
Em 1872, começou a carreira política, como deputado provincial para a Assembleia Legislativa paulista.
Em 1875, se casa com uma prima, Ana Guilhermina de Oliveira Borges, e cria com a família uma firma destinada à expansão da cultura cafeeira.
Ele assume um segundo mandato na Assembleia paulista e é eleito deputado geral. Em 1887 é nomeado presidente de São Paulo. Pelos serviços prestados ao Império, recebe da Princesa Isabel, então regente, o título de Conselheiro.
Após a Proclamação da República, foi deputado constituinte, em 1890, presidente de São Paulo em 1900, e ministro da Fazenda duas vezes nos governos de Floriano Peixoto e de Prudente de Morais. Eleito presidente da República em 1902, deu continuidade à política de valorização do cultivo do café.
Como quinto presidente do Brasil, coordenou um processo de modernização e urbanização do Rio de Janeiro, a capital do país. O Barão do Rio Branco é nomeado para a pasta das Relações Exteriores.
Já o saneamento ficou a cargo do médico Oswaldo Cruz, que procurou combater as diversas epidemias que matavam muitos brasileiros. Mas o decreto que tornou obrigatória a vacinação, causou uma rebelião popular, conhecida como Revolta da Vacina.
Outro ponto importante desse governo foi a assinatura do Tratado de Petrópolis, que definiu os limites entre Brasil e Bolívia, e garantiu a posse do Acre.
A Bolívia recebeu uma compensação de dois milhões de libras esterlinas, além da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
Em 1912, é pela terceira vez eleito presidente do Estado de São Paulo. Rodrigues Alves voltou a ser escolhido presidente do Brasil em 1918, mas não chegou a tomar posse por ter contraído a gripe espanhola.
Morreu no dia 16 de janeiro de 1919, no Rio de Janeiro.
