Mais de 81 mil visitantes já passaram pela Feira Internacional de Artesanato Indígena na Vila dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. E por lá encontraram colares, pulseiras, enfeites de cabelo, cerâmica, artigos de decoração. Tudo isso e muito mais feitos com produtos encontrados na natureza.
São sementes, frutos, raízes que dão cores e texturas, e são transformados artesanato vendidos durante os jogos. Sílvio Erikbatsa, da etnia Erikbatsa do Mato Grosso, revela como é o dia a dia do artesão indígena.
As aldeias contaram com a parceria do Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. O resultado já pode ser comemorado. Em cinco dias de exposição, os valores ultrapassam R$ 215 mil em vendas no atacado e varejo.
A gerente do Sebrae da região central do Tocantins, Magvan Botellho, conta como foi feita a parceria para levar a cultura do empreendedorismo às aldeias.
Até quem não está credenciado para Jogos Indígenas conseguiu lucrar. Ubiranã é da Etnia Pataxó, na Bahia. Parte do seu povo não está credenciado para participar do evento. Mas os Pataxós arriscaram. Alugaram um ônibus e vieram para Palmas vender o artesanato produzido na aldeia.
A Feira Internacional de Artesanato Indígena começou a ser planejada em fevereiro deste ano. Conta com a participação do Sebrae, de 24 etnias brasileiras mais a participação de seis países: Chile, Bolívia, Equador, Guatemala, Nova Zelândia e Argentina.
