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Cultura

Viva Maria: No Rio ou em São Paulo, a avenida do samba foi um grande tributo à raiz negra do Brasil

Viva Maria
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Apresentação Mara Régia
14/02/2018 - 10:00
Brasília

“Êeee Crioula, bate esse tambor, deixa a gira girar! Vem magia, feitiçaria sob a luz do luar!” Taí o trecho do samba que consagrou a Acadêmicos do Tatuapé no enredo que cantou o Maranhão e fez o sabiá cantar para dar o bicampeonato a essa grande escola de samba de São Paulo!


Tenho certeza que, tanto quanto nós, a sabiá Alcione também está comemorando essa vitória, até porque nossa Marrom é maranhense, e, neste carnaval 2018, também foi homenageada por outra escola, a Mocidade Alegre, que ficou com um honroso segundo lugar cantando o seu repertório e exaltando nossa Marrom como o tom da nossa canção, raiz da resistência, negra inspiração do Maranhão! 

 

E, em nome dessa negritude, a alegria de poder festejar o protagonismo das mulheres negras no carnaval deste ano! Destaque para a Acadêmicos do Salgueiro que já conquistou o estandarte de ouro com o  tributo que fez às mulheres negras na Marquês de Sapucaí, na madrugada de ontem (13) cantando as Senhoras do ventre do mundo.

 

Viva Maria! Viva as mulheres negras! E, nessa saudação, junto com a gente, a assistente social Lúcia Xavier, coordenadora da organização não governamental (ONG) Crioula e membro da Articulação das Organizações de Mulheres Negras! Seja bem-vinda, Lúcia.
 

 

 

Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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