Há, exatamente, 130 anos nascia Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, mais conhecida como Cora Coralina. Criada na antiga Vila Boa de Goyaz, Cora escrevia seus versos sobre as durezas e a fé na vida.
Ela era poetisa e contista brasileira mas, antes trabalhou como doceira. Começou a escrever com 14 anos, mas seu primeiro livro foi publicado só aos 75.
Ao todo, foram três livros publicados entre textos de receitas, cordel, e relatos da cidade.
O poema que você ouviu no início é de Gustavo Dourado, admirador de Cora e presidente da Academia Taguatinguense de Letras. Ele ressalta a importância dessa mulher que foi exemplo de vida.
Cora morreu em setembro de 1985, mas até hoje é uma das vozes femininas mais importantes da literatura nacional.
Após seu falecimento, amigos e parentes criaram a Associação Casa da Cora, para manter o Museu Casa de Cora Coralina, que foi inaugurado no mesmo dia de seu aniversário.
A diretora do museu, Marlene Velasco, disse que a cidade amanheceu festiva e teve uma programação especial, com cavalgada de 130 km, missa de ação de graças e 200 quilos de bolo.
Ela mencionou que começou, nesta terça-feira, em todo o estado de Goiás, o ano de Cora Coralina. A poetisa será lembrada com teatro, músicas, lançamento de livros e concurso de poesias.
Os Correios lançaram, também, um selo comemorativo em homenagem aos 130 anos da poetisa.