
O tradicional ato de comemoração do Dia da Consciência Negra em frente ao monumento de Zumbi dos Palmares, foi celebrado na manhã deste sábado, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
A manifestação começou logo cedo, com uma roda de capoeira. Entre discursos e aplausos, o momento era de resistência contra o racismo, mas também de celebração pela conquista de direitos, e à vida de dois importante nomes da história, Zumbi dos Palmares e Dandara, mulher negra, que também teve papel fundamental na construção e comando do quilombo dos Palmares.
O presidente do Conselho Estadual de Direitos do Negro, Luiz Eduardo de Oliveira, conhecido como Negrogun, lembra que, em 2021, completam-se 50 anos desde a primeira comemoração da Consciência Negra no país. Ele ressalta que houve avanços, mas muito ainda precisa ser feito.
É o que também avalia Ivanir dos Santos, que é babalaô, pós-doutor em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, conselheiro estratégico do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, que destaca conquistas importantes como o direito as cotas
Como forma de chamar a atenção para a importância do tema, a cidade do Rio de Janeiro faz uma extensa programação para marcar o mês da Consciência Negra. E neste domingo tem a apresentação, a partir das nove horas da manhã, do grupo Ofarerê, na Praia dos Amores, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.





