Há uma semana da tão esperada volta dos desfiles das escolas de Samba na capital fluminense, a Prefeitura detalhou nesta quinta-feira o esquema de funcionamento da cidade e infraestrutura para a folia fora de época. E confirmou que vai exigir o passaporte vacinal contra a covid em todos os locais de desfiles e eventos.
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado, afirmou que o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária ficará responsável pela fiscalização dos comprovantes de vacina.
A Prefeitura não preparou esquema de ordenamento e infraestrutura para saída de eventuais blocos de rua, no período, já que os desfiles foram cancelados em janeiro devido a onda de casos da Omicron.
O secretário municipal de Ordem Publica, Brenno Carnevale, disse que apesar do atual cenário favorável da pandemia, não houve tempo hábil para realização da folia nas ruas. Carnevale afirmou que eventuais ocorrências serão monitoradas, mas ressaltou que não há proibição de circulação para as pessoas.
Os desfiles na Marquês de Sapucaí começam na quarta-feira, com as agremiações da Série Ouro, antigo grupo de acesso. Na sexta e no sábado, é a vez das escolas de samba do Grupo Especial, e no domingo, das escolas de samba mirins. Também serão realizados os tradicionais desfiles da estrada Intendente Magalhães, na zona norte da cidade, e de quarta a sábado eventos no Terreirão do Samba, que fica próximo ao Sambódromo.
Por causa da expectativa de um grande aumento na movimentação da cidade a prefeitura decretou ponto facultativo nos dias 20 e 22, quarta e sexta-feira da semana que vem, para diminuir o tráfego na região central. Os carros alegóricos começam a ser deslocados para o Sambódromo pela Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias do centro da cidade, já na segunda-feira à noite.
Todos os eventos serão monitorados em tempo real pelo Centro de Operações da Prefeitura. A cidade está com ocupação hoteleira de 80% e a expectativa da Associação de Hoteis do Rio de Janeiro é de que na próxima semana essa ocupação chegue a 85%.
