O Museu da Imprensa Nacional, em Brasília, está completando 40 anos, e a visita ao local é uma viagem no tempo. Sabe por quê?
Entre 600 peças originais, ali você pode conhecer a impressora onde o escritor Machado de Assis iniciou sua vida profissional, como aprendiz de tipógrafo, em 1858. Também está exposto o teclado perfurador monotipo, máquina usada pela primeira servidora pública do país, a Joana Stockmeyer.
O local abriga também prensas gráficas de várias épocas, como o Prelo Conde da Barca, trazido em 1808 pela Família Real Portuguesa, para iniciar a imprensa nacional, uma máquina gigante, do tamanho de um contêiner. E, claro, o original do primeiro jornal impresso em nosso país, a Gazeta do Rio de Janeiro. Está exposto também o primeiro clichê feito no Brasil. É uma chapa de cobre original, com o mapa da cidade do Rio de Janeiro, feito por ordem de Dom João VI.
Na biblioteca do Museu, não poderia faltar um exemplar do primeiro Diário Oficial da União, impresso em 1862, portanto, há 160 anos. E, claro, o primeiro Diário Oficial impresso em Brasília, de 1960, autografado pelo presidente Juscelino Kubitschek.
O diretor do museu, Heldo Fernando de Souza, salienta que o local é um dos oito maiores do mundo no gênero. Ele fala sobre a importância desse acervo para a memória do país.
Ficou curioso? O Museu pode ser visitado gratuitamente nos dias úteis, das 8h às 18h. As visitas guiadas para grupos devem ser previamente agendadas. O museu fica na sede da Imprensa Nacional, no Setor de Indústrias Gráficas, na região central de Brasília.
