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Cultura

Há 30 anos, explosão em palco atingia vocalista do Metallica

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José Carlos Andrade - Locutor da Rede Nacional de Rádio
08/08/2022 - 09:42
Brasília

Uma turnê das bandas Metallica e Guns N' Roses quase acaba em tragédia em 8 de agosto de 1992. Durante um show no Estádio Olímpico de Montreal, em Quebec, no Canadá, uma explosão pirotécnica no palco provocou queimaduras de segundo e terceiro graus no cantor e guitarrista do Metallica, James Hetfield.

Cerca de 55 mil pessoas assistiam ao show, quando Hetfield foi atingido por uma coluna de fogo durante a performance de Fade to Black. O cantor sofreu queimaduras na mão, no braço, em parte do rosto, na cabeça e nas costas. No documentário Behind The Music, da VH1, Hetfield contou que sentiu a pior dor de sua vida e que “os nervos pareciam estar expostos”.

O show foi interrompido e o cantor precisou ser encaminhado ao Hospital Geral de Montreal. O baterista Lars Ulrich avisou aos presentes que não seria possível dar continuidade à apresentação. Mas prometeu que a banda voltaria para terminar em uma outra oportunidade nos próximos meses. Promessa que foi cumprida em fevereiro do ano seguinte após a recuperação total de Hetfield.

Após o acidente no show do Metallica, a banda Guns N' Roses subiu no palco com um atraso de cerca de duas horas e se apresentou por menos de uma hora, deixando o público bastante irritado. Manifestantes iniciaram um quebra-quebra dentro do estádio. A polícia precisou intervir. Pelo menos 300 policiais foram às ruas para conter a confusão nas proximidades do local.

Apesar do show conturbado em Montreal, a turnê foi retomada em 25 de agosto daquele ano. Enquanto estava em tratamento, Hetfield continuou no vocal do Metallica e Jonh Marshall assumiu a guitarra. O encerramento da turnê com o Guns foi em 6 de outubro em Seattle, nos Estados Unidos.

História Hoje

Redação: Beatriz Evaristo

Sonoplastia: José Maria Pardal

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