A escultura do Galo Gigante, símbolo do carnaval de rua do Recife, vai homenagear a ancestralidade brasileira na festa de momo deste ano.
Foram dois anos sem ocupar a Ponte Duarte Coelho por causa da pandemia da covid-19, que liga o centro do Recife ao Marco Zero da capital pernambucana.
A escultura do Galo Gigante vai receber foliões pernambucanos e turistas cheia de cores, estampas e adereços que reverenciam a cultura afro-brasileira.
Responsável pela obra pelo terceiro ano, o artista plástico Leopoldo Nóbrega destaca os conceitos que inspiraram o projeto da escultura, feita em parceria com a desinger Germana Xavier, e 150 mulheres artesãs de Pernambuco.
Da crista aos esporões passando pela indumentária o “Galo Ancestral”, como foi batizada a obra de 28 metros de altura, virá cheio de referências à cultura africana. Dreadlocks, fitas coloridas na crista, gargantilha africana, detalhes dourados em referência ao orixá Oxum, além de pinturas na roupa remetendo à etnias afro.
A escultura vai começar a ser instalada no dia 16 de fevereiro no Centro do Recife. Já o desfile do bloco Galo da Madrugada acontece no dia 18 de fevereiro, o famoso sábado de Zé Pereira.