O visitante caminha entre pinturas, esculturas, desenhos e instalações. Na 35ª Bienal de São Paulo que abre nesta quarta-feira (6), o tema é a coreografia do impossível.
Para o presidente da Bienal, José Olympio, a mostra traz uma reflexão sobre os espaços geográficos e políticos que habitamos junto a uma crítica sobre como a estrutura neoliberal da nossa sociedade é desenhada para excluir.
Entre as minorias que ganham destaque nesta edição da Bienal de São Paulo estão os povos originários. A artista Iaca do Coletivo Macu do Rio Jordão, no Acre,expõe em suas obras a conexão entre mitos da floresta e a medicina Ayahauasca.
A mostra apresenta mais de mil obras de 121 autores, artistas internacionais também estão presentes, mas a curadoria evitou categorizá-los, como explica uma das curadoras, Grada Kilomba.
A Bienal de São Paulo é gratuita e segue até dezembro. No ano passado, o público foi de 700 mil pessoas, para este ano de pós-pandemia a expectativa dos organizadores é superar um milhão de visitantes.