No Brasil, a cada 100 mil jovens, três correm o risco de serem assassinados até 2019. O número equivale a 42 mil adolescentes com faixa etária entre 12 e 18 anos.
Os dados são do Índice de Homicídios na Adolescência, estudo produzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com a Unicef, o Observatório de Favelas e Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Rio de Janeiro.
Entre as capitais do Norte brasileiro, Belém, no Pará, ocupa o quinto lugar na lista em que mais jovens podem ser mortos antes do 19º aniversário.
Neste cenário, o índice destaca também o município de Marituba, na região metropolitana da capital paraense, que apresenta riscos três vezes maiores que a média nacional.
De acordo com Raquel Willadino, coordenadora da pesquisa, e diretora do Observatório de Favelas, adolescentes negros são os alvos mais fáceis da violência
SONORA
Raquel Willadino aposta em ações intersetoriais para minimizar e até zerar os homicídios na adolescência.
SONORA
Alagoas é o estado brasileiro com maior índice homicídios na adolescência: são 8,82 jovens a cada 100 mil. O menor número fica com Santa Catarina, com 1,14 a cada grupo de cem mil.