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Direitos Humanos

Famílias cobram segurança dez anos após chacina na Baixada

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Akemi Nitahara
31/03/2015 - 20:13
Rio de Janeiro

Um grupo de familiares de vítimas e militantes de direitos humanos fizeram uma caminhada pela Rodovia Presidente Dutra até a rua Gama em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para marcar os 10 anos dos assassinatos em massa que ficaram conhecidos com Chacina da Baixada.

 

A caminhada é organizada todos os anos por Luciene Silva, mãe de Raphael, de 17 anos, um dos mortos da chacina. Segundo ela, mais do que marcar a data do massacre, o objetivo do ato é cobrar mais segurança para a região, que continua sofrendo com a violência.

 

Na noite do dia 31 de março de 2005, um grupo de policiais militares descontente com a troca de comando no batalhão, após uma reunião em um bar, saiu atirando em inocentes em Nova Iguaçu e em Queimados, matando 29 pessoas.

 

Cinco policiais foram condenados: Fabiano Gonçalves Lopes, por formação de quadrilha, cumpriu pena de sete anos e agora está livre; José Augusto Moreira Felipe, Carlos Jorge Carvalho, Júlio César Amaral de Paula e Marcos Siqueira Costa foram condenados por homicídio qualificado com penas que variam de 480 anos a 559 anos de prisão. Todos estão presos no Complexo Peninenciário de Bangu.

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