É assim que o vigilante Lindomar de Sousa avalia o atendimento no Posto de Saúde do Núcleo Rural Catingueiro, que fica a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília.
Ele tem um problema no quadril e conta que antes percorria alguns quilômetros até o hospital mais próximo quando estava com dor, agora é só ir ao posto de saúde perto de casa, que recebeu um profissional do programa Mais Médicos.
Assim, como Lindomar, 63 milhões de pessoas são atendidas no programa. Ao todo, são cerca de 18 mil profissionais em mais de 4 mil municípios e 34 distritos indígenas.
Os dados são de um balanço dos ministérios da Saúde e da Educação sobre os dois anos da ação.
Entre os médicos está o boliviano Juan Carlos Vasquéz, que trabalha na cidade de Barreiras, na Bahia. Ele participa do programa há um ano e conta como é a experiência.
Para a presidenta Dilma Rousseff, é preciso comemorar os avanços, mas reconhece que há muito para ser feito. Ela anunciou a criação de mais três mil novas bolsas de residência médica, sendo que 75% das oportunidades são para os profissionais que queiram se especializar em Medicina Geral de Família.
E as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão prioridade nas bolsas. Segundo Dilma, essa é uma forma de corrigir o déficit histórico de profissionais.
A meta do Programa é criar até 2017, 11 mil e 500 novas vagas de graduação em Medicina e cerca de 12 mil de residência médica até 2018.