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Direitos Humanos

Auditores fiscais cobram prisão de condenados pela chacina de Unaí

Trabalho Escravo
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Lucas Pordeus Leon
23/01/2018 - 17:01
Brasília

Após 14 anos, continuam soltos os apontados como responsáveis pelos assassinatos de três fiscais do trabalho e um motorista que apuravam denúncias de trabalho semelhante ao escravo na região do município de Unaí, em Minas Gerais.

 

Entre os envolvidos, tem um ex-prefeito e fazendeiros. Eles foram condenados a penas que chegam a cerca de 100 anos de prisão, mas entraram com recursos e aguardam o processo em liberdade.

 

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho esteve nesta semana no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, e cobrou rapidez no julgamento dos recursos para que os condenados possam cumprir a pena.

 

O presidente do sindicato, Carlos Silva, disse que o caso não tem um prazo para ser decidido.

 

 

Entidades que trabalham com o tema realizam nesses dias a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que coincide com o aniversário da chacina de Unaí, no próximo dia 28.

 

Um protesto está marcado para esta quarta-feira (24), no Tribunal Federal em Brasília para lembrar a chacina e cobrar a prisão dos condenados.

 

Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, desde 1995, mais de 50 mil trabalhadores foram resgatados no Brasil. A maioria nos estados do Pará, Mato Grosso e Goiás.

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