Lançado no Rio de Janeiro o manual LGBTI+ para uma comunicação mais inclusiva
Pode não parecer para quem fala ou escreve, mas a diferença entre homossexualismo e homossexualidade é muito maior do que algumas letras. Enquanto a primeira perpetua a ideia de que sentir atração por uma pessoa do mesmo sexo é uma doença ou anomalia, a segunda deixa claro que se trata apenas de mais uma expressão da sexualidade e do comportamento humano. E pra quem faz parte da população LGBTI, o uso do segundo termo indica respeito. Esse é apenas um dos exemplos incluídos no manual de comunicação LGBTI+, lançado no Rio de Janeiro nesta terça-feira (26). De acordo com o presidente da Aliança Nacional LGBTI, Tony Reis, é preciso prestar atenção à linguagem, porque ela ajuda a moldar a forma como a sociedade vê as pessoas.
A publicação é voltada para profissionais da imprensa mas, está disponível na internet para qualquer pessoa interessada em não cometer esses erros ainda tão comuns. O manual também dá sugestões sobre temas que devem ser abordados ou evitados, para ajudar a desfazer os preconceitos, ao invés, de perpetuá-los. A jornalista, Camila Marins, diz que é preciso estar sensível às demandas que a própria população LGBTI apresenta.
Inspirado em publicações semelhantes lançadas em países como Estados Unidos e Colômbia, o manual agora será traduzido e adaptado para outros países da América do Sul.