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Direitos Humanos

CNJ pretende identificar a população carcerária por meio de biometria

Iniciativa tem a colaboração de mais de 150 instituições
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Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional
03/08/2021 - 15:21
Brasília
Mais 185 municípios terão o seu colégio eleitoral revisado por meio do recadastramento biométrico
© Divulgação/Tribunal Superior Eleitoral

Um projeto coordenado pelo CNJ, Conselho Nacional de Justiça, pretende identificar, por meio da biometria, toda a população carcerária do país até agosto de 2022. A iniciativa, chamada de Ação Nacional de Identificação Civil para Pessoas Presas, foi lançada nesta terça-feira, e tem a colaboração de mais de 150 instituições.

O presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, calcula que, até o início de setembro, serão distribuídos 5 mil kits de biometria, um para cada unidade prisional do Brasil.

O Tribunal Superior Eleitoral participa da ação mantendo os dados em um cadastro nacional único. Durante o lançamento, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, destacou as consequências da falta de identificação correta dos presos, inclusive com casos de pessoas que estão no sistema por engano.

O projeto também conta com investimento de R$ 35 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como destacou a diretora-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Tânia Fogaça: "Combater o crime organizado não significa dar tratamento indevido ao presos."

O PNUD, o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é outro parceiro da Ação Nacional de Identificação Civil para Pessoas Presas.  Segundo o representante da ONU, Carlos Arboleda, o PNUD trabalha para que até 2030 toda população mundial tenha documentação.

A ação para identificação civil dos presos vai contar ainda com publicação de guias e treinamento de profissionais para que o registro das pessoas privadas de liberdade funcione de forma permanente.

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