Conheça os direitos da população com síndrome de Down no Brasil
Théo é o nome do segundo filho do radialista Murilo Albuquerque. Ele está quase completando quatro anos de idade, e nasceu com uma diferença microscópica em relação às outras pessoas: as células de Théo possuem um cromossomo a mais no DNA, mais especificamente no 21º par cromossômico. Isso significa que ele nasceu com uma condição chamada de síndrome de Down.
Atualmente, no Brasil, uma pessoa com síndrome de Down tem acesso a uma série de direitos — como, por exemplo, a reserva de vagas de emprego no setor privado, além de cotas em concursos públicos e em universidades.
Essa população é isenta do imposto de renda, e não precisa pagar IPI e ICMS sobre automóveis e produtos industrializados. Quem tem síndrome de Down também tem direito a vagas especiais em estacionamentos, além de passe livre no transporte interestadual.
Esses e outros direitos ajudam a garantir que essas pessoas sejam integradas em uma sociedade que nem sempre é acolhedora com quem é diferente da maioria. A diretora de comunicação da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Cléo Bohn, conta que há poucas décadas, a realidade dessas pessoas era de exclusão e confinamento.
Cléo também tem uma filha com síndrome de Down — Giovana, uma menina de 12 anos de idade. A mãe explicou que a filha demora um pouco mais do que as outras crianças para se desenvolver, e garantiu que Giovana só precisa de um pouco de liberdade e tolerância para poder se educar no tempo dela.
O radialista Murilo Albuquerque também acha que o mundo está melhorando para as pessoas que têm síndrome de Down. O maior sonho dele é que o pequeno Théo possa ser feliz e independente em uma sociedade mais tolerante com as diferenças.
*Esta reportagem teve produção de Ariane Póvoa e sonoplastia de José Maria Pardal.