O sorteio das seleções que vão se enfrentar em São Paulo marca o lançamento da nova edição da Copa dos Refugiados e Imigrantes.
Colômbia, Nigéria, Senegal, Venezuela. Essas são algumas das seleções de 48 nacionalidades reunidas para disputar um campeonato de futebol. Parece copa do mundo? Quase isso. É a copa dos Refugiados e Imigrantes. Mais do que um campeonato, um evento de confraternização das pessoas que escolheram o Brasil como segunda casa.
A copa é dividida em sete fases, que vão ser disputadas em seis estados e no Distrito Federal.
São mais de 1.100 atletas escalados e as partidas começam na semana que vem, dia 3 de setembro, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife também vão sediar os jogos. Nessa sexta-feira aconteceu o sorteio da chave dos 16 times que vão se enfrentar em São Paulo.
A primeira edição da Copa dos Refugiados aconteceu em 2014. Desde então, o evento cresceu, passou a ser disputado anualmente, mas teve que ser interrompido nos dois últimos anos em função da pandemia de coronavírus. Agora a atividade volta a ser um espaço de defesa pelo direito dos imigrantes e de integração com a sociedade brasileira.
Simon Oxy, coordenador da Copa, explicou porque o futebol foi o meio escolhido para isso.
Simon é da República dos Camarões, já foi jogador de futebol e integra a ONG Pelo Direito de Migrar, instituição responsável pela Copa dos Refugiados. A competição também conta com o apoio das Nações Unidas e do Ministério da Justiça. O tema da disputa esse ano é “Acolha a imigração: refúgio e migração são direitos humanos”. A final da copa está marcada para outubro na capital paulista.