A educadora Anna Paula Sales foi vítima de tentativa de feminicídio. Além disso, sofreu violência psicológica, entre outras, durante um relacionamento de cinco anos. Para se defender, ela utilizou a Lei Maria da Penha.
"Eu consegui fazer oito registros de ocorrência, sendo que foram muitas outras mais. Só que eu consegui levar à frente oito registros. Pela Lei Maria da Penha, e tendo obtido a medida protetiva em uma delas", disse Anna Paula.
A violência contra a mulher vem sendo uns dos grandes desafios enfrentados pela segurança pública. Entre janeiro e setembro deste ano, os operadores do 190 receberam mais de 50 mil ligações para atender esse tipo de ocorrência. E 15% dos acionamentos de viaturas para casos de emergência estão relacionados a crimes contra mulher e violência doméstica.
Pensando em instruir melhor os policiais militares do Rio de Janeiro diante deste cenário, a área de ensino da Polícia Militar do Rio acaba de ganhar uma nova disciplina obrigatória: a Lei Maria da Penha e os protocolos de atendimento de crimes relacionados à violência contra mulher e violência doméstica. A tenente coronel Cláudia Moraes, coordenadora do programa Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, ressalta a importância da medida. Segundo ela, "um dos caminhos mais eficazes para esse atendimento, para a melhoria desse atendimento, pro enfrentamento da violência contra a mulher é você ter servidores públicos de todas as áreas qualificados para atender essa mulher, que conheçam essa questão da lei Maria da Penha".
A disciplina tem carga horária mínima de 20 horas de aulas e a expectativa é que 500 policiais recebam o curso este ano. A capacitação será teórica e prática, como explica Cláudia. Para ela, "tem um módulo teórico, um módulo teórico com a atualização legislativa, sobre os fluxos de atendimento. A rede de atendimento, como funciona, a parte conceitual da violência doméstica. E temos também a parte prática, onde a gente aprende a questão da abordagem”.
Atualmente Ana Paula tem uma rede de apoio a mulheres que também sofreram violência. E acredita que a introdução do curso pode ser uma boa estratégia.
Além da nova disciplina, o governo estadual vai lançar o aplicativo Rede Mulher, para estabelecer uma rede de proteção para mulheres em situação de vulnerabilidade. Da Rádio Nacional no Rio de Janeiro, Carolina Pessôa.
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Alunos saindo de escola na Estrutural, no Distrito Federal](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![carlosbrandaoma/X Estreito-MA 23/12/20224 Governador do Maranhão em Estreito para averiguar a situação da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou neste domingo. Foto Reprodução do Instagram/ / governador/ Carlos Brandão](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Marcello Casal JrAgência Brasil Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Logo da Radioagência Nacional](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/themes/agenciabrasil_v3/images/thumb_rdag_small.webp?sq92ux)
![Antônio Cruz/Agência Brasil 06/06/2023 - Brasília (DF) - Cenas da Cidade de Brasília, ao fundo o prédio do Congresso Nacional . Foto Antônio Cruz/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Logo da Radioagência Nacional](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/themes/agenciabrasil_v3/images/thumb_rdag_small.webp?sq92ux)