A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro agora conta com uma Sala Lilás para oferecer atendimento psicológico e jurídico para mulheres vítimas de violência.
A presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Renata Souza, lembrou que os casos de feminicídio no estado subiram 22% no ano passado, somando mais de 100 vítimas.
Para ela, isso demonstra como é urgente quebrar o ciclo da violência antes que ela tenha o desfecho mais trágico e que também é preciso prevenir.
A tenente-coronel da Polícia Mlitar Claudia Moraes lembrou que as mulheres fluminenses também podem contar com o apoio da Patrulha Maria da Penha. O serviço especializado atende mulheres que pedem socorro e acompanhá-las após a denúncia.
A inauguração da Sala Lilás foi anunciada durante uma audiência pública por ocasião do Dia Internacional da Mulher. Entre as participantes, estava a sobrevivente Ana Lucia Galdino que cobrou políticas públicas de assistência financeira e de moradia para as mulheres, já que muitas continuam com seus agressores por medo de não conseguir se manter sem eles.
A Sala Lilás da Alerj vai funcionar dentro do espaço da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, que fica dentro da sede do parlamento no centro da capital fluminense.