Lideranças indígenas e Lula debatem proteção de terras tradicionais
A 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima, que vai até esta terça-feira (14) no lago Caracaranã, em Normandia, conta com a participação de cerca de duas mil lideranças de diversas etnias. Com o tema "Proteção Territorial, Meio Ambiente e Sustentabilidade" o objetivo do encontro é discutir temas prioritários como a proteção de terras, a gestão de recursos naturais e a agenda do movimento indígena para 2023.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar do evento. Além de Lula, o evento terá a presença da presidente da Fundação Nacional do Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, e de representantes de órgãos federais, como o Ministério dos Povos Indígenas, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Polícia Federal, além do Ministério Público.
A reunião de Lula está prevista para ocorrer às 12h (horário de Brasília). Esta será a segunda visita do presidente ao estado desde que assumiu o mandato, no dia 1º de janeiro. Ele esteve em Boa Vista, no dia 21 de janeiro, quando foi verificar a situação humanitária do povo Yanomami e determinou socorro urgente aos indígenas.
Desde sábado (11), a assembleia reúne cerca de 2 mil líderes indígenas para discutir o tema Proteção Territorial, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Entre as lideranças, estão representantes dos povos Yanomami, Wai Wai, Yekuana, Wapichana, Macuxi, Sapará, Ingaricó, Taurepang e Patamona.