A lista suja do trabalho escravo tem 289 empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas, flagrados por submeter trabalhadores à condições análogas à escravidão.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A lista incluiu 132 novos empregadores na nova atualização deste cadastro, que é feito duas vezes por ano: em abril e em outubro. Outros 17 empregadores foram excluídos após constarem por dois anos no documento.
Segundo os dados oficiais, somente nos três primeiros meses deste ano, cerca de mil trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão, seja por submissão a trabalhos forçados, jornada exaustiva, sujeição a condições degradantes de trabalho, restrição de locomoção, vigilância ostensiva, ou posse de documentos a fim de reter o trabalhador no local de trabalho.
Vale destacar que as ações de inspeção são realizadas por auditores fiscais do trabalho em todo o país, com a participação de integrantes da Defensoria Pública da União, dos Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, entre outras forças policiais.
A divulgação da lista suja do trabalho escravo faz parte do processo de transparência que deve ser exercido pela administração pública, e não é uma sanção aos empregadores, que têm direito à ampla defesa durante o processamento dos autos de infração emitidos pela inspeção do trabalho.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100 ou no Sistema Ipê.
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Foto: Secretaria de Comunicação Social/Divulgação"
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