Histórias Raras #7🎙️Mais que rótulos
No penúltimo episódio desta temporada de Histórias Raras, a gente define esse guarda-chuva conceitual chamado neurodiversidade a partir das histórias de pessoas que receberam o "rótulo" de neurodivergente somente na vida adulta.
Para relembrar as percussoras que ajudaram a sociológa Judy Singer a criar o conceito, a gente separou um trecho de uma teleaula do do canal Autismo Pensante. Nele, Ricardo Oliveira fala sobre o protagonismo da psiquiátrica britânica Lorna Wing e da psicóloga estadunidense Temple Grandin.
Debaixo desse guarda-chuva, a gente encontrou a Maria Eugênia Ianhez, assessora de comunicação e vice-presidenta da Associação Brasileira de Dislexia (ABD). Ela resume sua trajetória com a neurodivergência da seguinte frase:
"Em casa era aquela coisa, né, casa de Ferreiro, espeto de pau. Todo mundo falava assim: Maria, você é disléxica mesmo, mas só na piada e não na seriedade."
A gente também se aprofunda na história da Jéssica Borges, que apareceu no episódio Mães Neurodivergentes. Ela se descobriu dentro do espectro autista depois do diagnóstico do filho. Como mulher negra e educadora da área de inclusão, ela ajuda a gente a desconstruir alguns esteriótipos sobre o autismo e outras neurodivergências:
É uma quebra de padrão, quebra de estereótipo você ir atrás de um diagnóstico, entender que o autismo é um espectro amplo e vai se manifestar de formas diversas em cada pessoa.
Em resumo, o episódio "Mais que Rótulos" conta histórias sobre a chegada tardia de rótulos e de como a palavra espectros parece combinar melhor com a definição de neurodiversidade.
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