Em cinco anos, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania identificou 76.100 casos de incitação a crimes contra a vida na internet. Eles lideram as violações de direitos humanos.
Os crimes de ódio na internet chegaram, em 2022, a 74.100 casos. O maior registro desde 2017, segundo a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, da organização SaferNet.
Na sequência, está a misoginia com 74.300 casos. Esse foi o crime que mais cresceu. Passou de 961 denúncias, em 2017, para mais 28 mil em 2022, representando um aumento de quase 30 vezes.
Os números estão no Observatório Nacional dos Direitos Humanos (ObservaDH), do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que reúne dados sobre direitos humanos no país.
Duzentas e noventa e três mil e duzentas denúncias de crimes de ódio foram registradas no período, motivadas por preconceito ou intolerância contra grupos ou indivíduos por sua identidade ou orientação sexual, gênero, etnia, nacionalidade ou religião.
Na internet, crimes podem assumir diversas formas, como: ofensas, ameaças, injúrias, difamações, incitações à violência, apologias ao crime e divulgação de imagens ou vídeos humilhantes.
Durante os cinco anos também outras denúncias que tiveram destaque foram os casos de racismo, neonazismo, LGBTfobia, xenofobia e intolerância religiosa.
* Título, texto e áudios atualizados às 11h45, de 24/01/2024, para acréscimo de informações.
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