O Rio de Janeiro se juntou a outras cidades do Brasil nesse dia 08 de março para protestar em defesa da luta das mulheres. Um ato público foi realizado na Praça da Candelária, no centro da capital fluminense, de onde manifestantes marcharam até a Cinelândia, outro tradicional palco de protestos na cidade.
A luta contra o racismo, a violência, defesa da democracia, do meio ambiente são algumas das pautas urgentes lembradas nesse 8 de março. Além de emprego, saúde, comida na mesa e mais mulheres na política.
Representantes de movimentos sociais, sindicatos, parlamentares discursaram sobre a extensa pauta de reivindicações. Bandeiras e cartazes traziam frases, palavras de ordem, relacionadas às diversas demandas e violações.
A secretaria de mulheres da CUT/Rio de Janeiro e diretora do Sindicato dos Professores da Rede Privada, Gisele Calamara, destacou a pauta da legalização do aborto, lembrando que, mesmo nos casos permitidos por lei, há, em muitos casos, a negativa do sistema de saúde.
Bruna Benevides, secretária de Articulação Política da Antra, Associação Nacional de Travestis e Transexuais, lembrou que o transfeminismo e a luta trans estão alinhados à luta das mulheres. E que é preciso combater a violência e transfobia em várias esferas.
Manifestantes recordaram ainda o assassinato da vereadora Marielle Franco, executada há seis anos, e pediram punição para os autores e mandantes do crime. A violência da guerra em Gaza, que vitima mulheres e crianças, também foi lembrada no ato do Dia Internacional das Mulheres no Rio de Janeiro.