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Direitos Humanos

Brasil deve propor ao G20 a criação de cozinhas comunitárias

A política pública será voltada para as famílias mais vulneráveis
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Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional
24/07/2024 - 22:58
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ) 24/07/2024 -  A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, participa do painel Políticas Públicas de Combate à Fome e à Pobreza: Empoderando Mulheres e Meninas para o Desenvolvimento Sustentáve, evento paralelo à Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil deve apresentar em outubro, no Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20, uma nova proposta de política pública criada a partir de experiência com cozinhas comunitárias nas periferias, voltada para as famílias mais vulneráveis, em que mulheres muitas vezes ainda usam fogão a lenha para cozinhar.

A informação é da primeira dama, Janja Lula, durante evento paralelo do G20, no Rio de Janeiro, que debateu políticas de empoderando de mulheres e meninas para o desenvolvimento sustentável.

Janja afirma que a ideia é inclusive levar o programa para a cesta de políticas publicas da Aliança Global Contra a Fome, anunciada pela presidência brasileira do G20 nesta quinta-feira.

A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, Elisabetta Recine, lembrou que são as meninas, mulheres, principalmente negras, as que mais sofrem com a fome e a pobreza, já que muitas são as responsáveis pela família.

A diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação, Cindy McCain, reconheceu os esforços do Brasil para intensificar o debate do problema da fome no mundo, que segundo ela estava esquecido. Ela afirmou que cabe a todos agora abraçar a oportunidade e aproveitar as ferramentas que o Brasil já tem.

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