Indígenas Avá-Guarani decidem manter ocupações no Paraná
Os indígenas Avá-Guarani decidiram manter as mobilizações de retomada de terras nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná.
O prazo para saída voluntária foi dado pela Justiça e terminou nessa segunda-feira (29). Atualmente, são nove áreas ocupadas nos dois municípios.
Os indígenas reivindicam áreas da Terra Guasu Guavirá. Elas já foram reconhecidas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) como tradicionais, mas estão com a demarcação parada no Judiciário. Por causa disso, eles alegam que as comunidades sofrem pressão por parte de fazendeiros.
O clima é de tensão nos locais, com conflitos há cerca de duas semanas.
O cacique Izaias, da aldeia Arakoé, que tem 60 famílias no município de Terra Roxa, conta que a presença da Força Nacional evita a violência, apesar das ameaças. Ele afirma que os indígenas não vão sair.
Um juiz do município paranaense de Umuarama proibiu a Funai de dar assistência aos indígenas na área ocupada. Para a Funai, essa decisão é inconstitucional e recorreu, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ainda não analisou o recurso.
Nessa segunda, em reunião com representantes do governo federal para discutir a questão dos indígenas, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, pediu uma solução rápida para o conflito. Ele disse que as áreas são produtivas e adiantou que deve se posicionar na Justiça para que as ordens de reintegração de posse sejam cumpridas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que pretende se reunir com os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, para propor uma solução.
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