Filha de Rubens Paiva participa de ato de repúdio à ditadura militar
A partir das 15h desta quinta-feira (27/3) a psicóloga Vera Paiva, filha de Eunice e Rubens Paiva, participa do ato “Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais”, na praça Lamartine Babo, em frente ao batalhão onde funcionou o DOI-CODI, na Tijuca, zona norte do Rio. O ato marca os dez anos da inauguração do busto em homenagem ao engenheiro Rubens Paiva e reafirma a luta por memória, verdade e justiça. 
Além disso, busca pressionar o poder público para que a antiga sede do DOI-CODI seja transformada em um Museu da Memória, dedicado às vítimas da ditadura civil-militar.
Vera Paiva destaca a importância de lembrar do passado.
“Esse foi um dos primeiros marcos de memória dos lugares onde pessoas foram torturadas e assassinadas durante o período da ditadura militar. Meu pai esteve lá, minha mãe esteve lá, minha irmã Eliana esteve lá. Centenas de pessoas pereceram em lugares como esse.”
Rubens Paiva e outros 52 presos políticos foram torturados e assassinados durante a ditadura militar, apenas nesta unidade do Destacamento de Inteligência e Repressão, subordinado ao Exército, e que atuou ao longo da ditadura que se seguiu ao golpe militar de 1964.
Durante o evento, que contará com a presença de movimentos sociais, sindicatos e autoridades, também está prevista a entrega de uma moção de louvor da Assembleia Legislativa do estado à família de Rubens Paiva.
