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Economia

Economia criativa ocupa 22 mil postos de trabalho no Distrito Federal

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Sayonara Moreno
02/08/2015 - 16:44
Brasília

A economia criativa ocupa 22 mil  postos de trabalho, no Distrito Federal: o equivalente a 1,5% do total de empregos do DF, registrados no Ministério do Trabalho e Emprego.

 

 

O termo “economia criativa” pode causar confusão na cabeça de algumas pessoas, mas está ligado a funções que têm a criatividade como principal ferramenta, para a produção de bens e serviços.
É o que explica o Presidente da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal, Lúcio Rennó.

 


A maior ocupação da economia criativa, no DF, está com a área da informação e comunicação, que equivale a 40% do total. São pouco mais de dez mil profissionais de rádio e TV, edição, impressão, prestação de serviços de informação, telecomunicações e atividades cinematográficas.

 

 

Segundo o estudo, essa grande participação se deve à importância política e a alta atividade jornalística em Brasília. Exemplo disso é o jornalista Paulo Mesquita, que noticia o dia a dia da Câmara dos Deputados, pela internet.

 

 

No segundo patamar de ocupações, estão as atividades profissionais científicas e técnicas, que registram mais de 22%  do total de empregos na economia criativa.

 

 

A alta taxa de atividades de pesquisa e desenvolvimento exercidas por cientistas com doutorado também reflete na média salarial: a maior do setor criativo, com cerca de R$ 9 mil.

 

 

Por último, a área da arte e cultura soma pouco mais de 800  vagas, com base nos dados do Ministério do Trabalho.

 

 

Profissionais de atividades artísticas, criativas, de espetáculo, recreação, lazer, e ligados ao patrimônio cultural e ambiental têm média salarial de R$ 3.500 para a criação artística e R$ 1.300 para atividades complementares de teatro e espetáculos.


 

Para Lorena Vilela, que é atriz registrada no Ministério do Trabalho, essa média salarial dos profissionais da cultura é considerada baixa. Por isso ela tem a Odontologia como principal fonte de renda.

 


Segundo o Secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis, as atividades culturais de Brasília são mais intensas do que as representadas no estudo, por conta da informalidade.

 

 


Guilherme Reis pontuou, também, que o poder aquisitivo da população de Brasília permite alto consumo de bens culturais, como cinema, shows, teatro, festas e exposições.

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