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Economia

Trocando em Miúdo: Delegado dá dicas de como evitar ser vítima de golpes

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Apresentação Eduardo Mamcasz
14/08/2015 - 10:53
Brasília

Olá prezada pessoa ouvinte e cidadã. A prosa de hoje tem a ver com golpes que voltam com força por vários motivos. Vamos nessa?

 

Esta prosa é um alerta contra os golpes em geral e em especial contra o golpe da previdência, que está pegando muitos aposentados de surpresa.

 

Só para reforçar, e servir de exemplo, uso uma carta que eu mesmo recebi, pelo correio, registrada, com meu CPF, com o selo do cartório. Telefonei para lá.

 

Conversa que convence mesmo: pode levar esta carta para a delegacia, Ministério Público. E o final da prosa: me mande, disse o golpista, uma procuração com os dados da sua conta no banco que a gente deposita. Mande também a ordem de pagamento combinada. 

 

Primeiro conselho: tenha ou não caído no golpe, leve os dados, se for carta ou e-mail, para a delegacia mais próxima e faça o registro. Sempre ajuda porque eles reúnem as várias ocorrências que, conforme o caso, podem acabar na Polícia Federal.

 

Mas vamos ouvir quem entende do assunto e atende este tipo de ocorrência. É o delegado titular Moisés Martins, da Polícia Civil do Distrito Federal. Primeiro: infelizmente, eles sabem nosso CPF, nossos documentos, é fácil de conseguir. O que eles fazem é crime, delegado?

 

Sonora: "Crime, é estelionato. Ele vem crescendo no país com várias modalidades."


Agora, delegado, estas quadrilhas de golpistas sempre sobrevivem por quê?
 

Sonora: "Porque o crime de estelionato sobrevive em cima da ganância por parte da vítima."
 

Vamos direto para os conselhos. Quais os principais conselhos para uma pessoa não cair num golpe, mesmo achando que vai levar vantagem? Conselho número um:

 

Sonora: "No momento que você clica ali, você coloca no seu computador, no seu smartphone, um programa que vai rastrear senhas e dados de contas bancárias e transmitir para esses hackers."


Conselho número dois, delegado Moisés Martins, da Polícia Civil de Brasília.

 

Sonora: "A necessidade do registro para iniciar a investigação com o intuito de chegar a autoria desses crimes. Valores que estão sendo depositados, a identificação dessas pessoas, verificar se trata de laranja ou não."

 

Finalmente, delegado, conselho número três e preste muita atenção, prezado ouvinte, até porque o bolso, de onde vai sair o dinheiro, é seu.

 

Sonora: "O contribuinte, a vítima, sempre tem que pensar: não existe almoço grátis, ou seja, não existe dinheiro fácil."

 

Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.

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