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Economia

Número de consumidores endividados aumenta no Pará

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Gabriel Silveira
06/09/2015 - 14:34
Brasília

O número de consumidores inadimplentes no Pará aumentou no mês de agosto. De acordo com a pesquisa realizada pela Federação do Comércio do estado, passou de 28,5% em julho, para 30,9% no mês seguinte. Já em agosto do ano passado a taxa de pessoas com contas atrasadas correspondia a 14%.

 

Segundo a assessora econômica da Fecomércio no Pará, Lúcia Cristina Lisboa, a situação dos consumidores paraenses é reflexo do cenário econômico atual no país.

 

Sonora: “Essa questão da inadimplência, do endividamento, é que na verdade existe um momento econômico muito difícil, tanto para o lado do consumidor, quanto para o lado do empresário. Então, a questão da crise econômica acaba se refletindo nos estados.”

 

Em relação aos consumidores considerados endividados, aqueles que efetuam compras no crédito, houve aumento de menos de MEIO POR CENTO de julho para agosto desse ano. No mês passado a taxa de endividados no Pará era de 68,5%. Na comparação com agosto do ano passado, houve redução de cerca de 9%.

 

A pesquisa também mostra que, com a crise financeira, os consumidores do Pará pretendemdiminuir a quantidade de compras. Em agosto, a Intenção de Consumo das Famílias registrou queda de 2,6%, em relação ao mês anterior.

 

A assessora econômica da Fecomércio no Pará explica que a receita para se livrar das dívidas é quitar as existentes e fazer um planejamento de gastos.

Sonora: “Primeiro tem que tentar saldar essa inadimplência. Não adiante o consumidor ficar aguardando melhorar o seu orçamento, por que os juros são altos, vão impactando cada vez mais. E o novo endividamento, tem que ter um planejamento, por que as vezes se perde o controle. Então, o consumidor precisa identificar em quantos por cento já está comprometida a sua renda.”

 

A pesquisa da Federação do Comércio no Pará também alertou para o acúmulo das dívidas dos paraenses. Em média, as parcelas se estendem para os 6 meses seguintes à compra e comprometem cerca de 30% do orçamento.

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